Tórrida noite,
Tépido dia:
Certo mesmo é ser fria
A minha poesia.
Longa noite,
Mínimo dia:
A verdade
É ser cega a lâmina da minha poesia.
Gótica noite,
Plácido dia:
A poesia minha não fecunda as tormentas,
Tampouco afaga a brisa.
Cancerígena noite,
Ofídico dia:
Minha poesia não é amplidão e matéria florida,
Muito menos cubículo ou o estadão das partículas.
Dia-noite,
Noite-dia:
É água insossa a minha poesia..
Nem salgada, nem docílima!
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
Tépido dia:
Certo mesmo é ser fria
A minha poesia.
Longa noite,
Mínimo dia:
A verdade
É ser cega a lâmina da minha poesia.
Gótica noite,
Plácido dia:
A poesia minha não fecunda as tormentas,
Tampouco afaga a brisa.
Cancerígena noite,
Ofídico dia:
Minha poesia não é amplidão e matéria florida,
Muito menos cubículo ou o estadão das partículas.
Dia-noite,
Noite-dia:
É água insossa a minha poesia..
Nem salgada, nem docílima!
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
OCEANOS VERMELHOS
A confluência que cimenta
O antebraço ao braço sangra:
Como sangra também
A gigantesca cordilheira das lembranças.
A confluência que cimenta
O antebraço ao braço sangra:
Sangrando além o amor, os sonhos
E a pujança da relutância.
A confluência que cimenta
O antebraço ao braço sangra:
Jorrando o vermelho da vida
Qual escapa das alamedas da flor desvanecida e da infância.
A confluência que cimenta
O antebraço ao braço sangra:
Se não morre nem sangra
O Sistema Solar que alimenta
A Via Láctea da Esperança!
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
Sem comentários:
Enviar um comentário