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sábado, 2 de abril de 2016

Súplica poema de Vóny Ferreira



Deixa nas paredes dos meus olhos
O beijo que ficou prometido
Para que as vidraças da minha alma
Desembaciem para sempre
como no ato de amor
Em que te recebo como rio, não sendo mar.

Liberta-me deste caos edificado
Em que te sinto e não encontro
Em que te abraço e não te alcanço.

Ah, já não sei se é chama, esta dor
Ou um mar de gelo onde me sento
À espera da nau algures encalhada
Num oceano sem um pingo de água.

Profuso e intenso como este amor.
VÓNY FERREIRA____autora__2013
M.Ivone B.S.Ferreira___mibsf


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