abrem-se
as janelas do relógio
para que a manhã entre suave
o sol espreita mas assusta-se
escondendo-se numa nuvem
para que a manhã entre suave
o sol espreita mas assusta-se
escondendo-se numa nuvem
abrem-se
as portas do tempo
num choro triste e repentino
formando um riacho que corre
açoitado pelo vento e a chuva
só os trovões rompem o silêncio
como a fé rompe o medo
alonga-se o abraço
à tempestade
enquanto na terra lamacenta
uma cigarra canta
canta, canta, canta
Indiferente á brutal ameaça!
as portas do tempo
num choro triste e repentino
formando um riacho que corre
açoitado pelo vento e a chuva
só os trovões rompem o silêncio
como a fé rompe o medo
alonga-se o abraço
à tempestade
enquanto na terra lamacenta
uma cigarra canta
canta, canta, canta
Indiferente á brutal ameaça!
©__Vóny Ferreira
M.Ivone B.S.Ferreira_________mibsf
---© Todos os direitos reservados© All rights reserved. Autoria de Textos Registados na Soc.Portuguesa de Autores
M.Ivone B.S.Ferreira_________mibsf
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