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domingo, 29 de novembro de 2015

(Dedicado a... “Tão Grandioso Mar”) Carta nº 1)


Despertei céu limpo, vejo mar azul e brinco conchas, enquanto tu enfeitas a vida com pedaços do meu olhar distante. Não há mar que nos separe nem nuvens que nos ofusquem. Temos a limpidez dos sentimentos para amenizar esses pecados capitais da natureza. E sabes, meu amor? Dou comigo a pensar se aquela gaivota errante que riscou o horizonte hoje, não seria a tua alma transformada, para que eu te visse melhor...
além num pedaço de céu uma nuvem acaba de espreitar. Desatou a chorar pássaros feridos e eu pela primeira vez desde que te vi senti o peso da distância por não poder agasalhar-me com o teu abraço. Mas nem isso terá a menor importância, jamais... porque é a simultaneidade da chuva com o sol, que permite que o mais belo arco-íris fique rendilhado no céu, para que as nossas almas enamoradas larguem todas as pombas que nos guiarão ao paraíso onde só cabem os amores eternos.


Vóny Ferreira__autora
M.Ivone B.S.Ferreira__mibsf

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