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sábado, 10 de agosto de 2013

Cântico da Sereia/Vóny Ferreira


Calo-me para que me ouças

Na soleira onde um pardal
Mata a sede sofregamente
E limpa dos olhos, o sal.
Há um cabelo que esvoaça
Como se fosse uma libelinha
Escondo-me para que não saibas
Que sou eu… à tua procura
Não contemples agora o céu
Que por engano se acinzentou
Podem ser as lágrimas que eu
Sequei dos olhos que as chorou.
Vóny Ferreira ra 





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