Deixa-me ser uma lágrima
tombada no teu rosto
para sentires
a minha existencial
nascença
Nasci da força remota
da indiferença do entulho
dos dedos de ninguém
fui parida
a sangue frio
no colo de aquém
Deixa-me ser uma lágrima
tombada no rosto de alguém
Quem sabe?
…talvez a tua…
MathildeGonzalez
"Lamento de uma guitarra"
A visão nega-me o ensejo da luz sadia
em cera queimada, já sem pavio.
Pudera eu ser a razão
de uma razão qualquer errante.
Deixem-me aqui quieta
no medo que já não me amedronta
onde as candeias se apagam à noite,
no lamento de uma guitarra.
…pudera eu ser o que já fui
sem ser o que não mais serei…
Deixem-me aqui
onde o meu fado mora também.
Onde o silêncio sente e escuta
este sentir, vazio de ninguém.
(MathildeGonzalez)
pseudónimo literário de Conceição Bernardino
tombada no teu rosto
para sentires
a minha existencial
nascença
Nasci da força remota
da indiferença do entulho
dos dedos de ninguém
fui parida
a sangue frio
no colo de aquém
Deixa-me ser uma lágrima
tombada no rosto de alguém
Quem sabe?
…talvez a tua…
MathildeGonzalez
"Lamento de uma guitarra"
A visão nega-me o ensejo da luz sadia
em cera queimada, já sem pavio.
Pudera eu ser a razão
de uma razão qualquer errante.
Deixem-me aqui quieta
no medo que já não me amedronta
onde as candeias se apagam à noite,
no lamento de uma guitarra.
…pudera eu ser o que já fui
sem ser o que não mais serei…
Deixem-me aqui
onde o meu fado mora também.
Onde o silêncio sente e escuta
este sentir, vazio de ninguém.
(MathildeGonzalez)
pseudónimo literário de Conceição Bernardino
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