As minhas palavras
são pedras
que se entretiveram
a florir nas serras
são uivos nocturnos
de lobos famintos
são rios transparentes
a rasgar os montes
são lava tóxica
a explodir no que sinto.
As minhas palavras
são conchas perdidas
que o mar vomitou
em areias enegrecidas.
São rosas que floririam
entre inúmeras silvas
são lágrimas reflectindo
a longevidade da infância.
são risos de crianças
que brincam, sonhadoras.
As minhas palavras
são risos férteis de crianças
que gaiatamente
se entrelaçam
ao zumbido do vento
são maremotos de sonhos
de loucas ventanias.
São trevos e malmequeres
nascendo e morrendo
nas margens dos rios,
das minhas lembranças!
As minhas palavras
são o despertar de lamentos
que ousaram beijar
o cântico dos pássaros.
São campos inacessíveis
repletos de alecrim
são reflexos ardentes
de um sol enublado
são tudo
o que não sei guardar
dentro de mim
(VÓNY FERREIRA)
que se entretiveram
a florir nas serras
são uivos nocturnos
de lobos famintos
são rios transparentes
a rasgar os montes
são lava tóxica
a explodir no que sinto.
As minhas palavras
são conchas perdidas
que o mar vomitou
em areias enegrecidas.
São rosas que floririam
entre inúmeras silvas
são lágrimas reflectindo
a longevidade da infância.
são risos de crianças
que brincam, sonhadoras.
As minhas palavras
são risos férteis de crianças
que gaiatamente
se entrelaçam
ao zumbido do vento
são maremotos de sonhos
de loucas ventanias.
São trevos e malmequeres
nascendo e morrendo
nas margens dos rios,
das minhas lembranças!
As minhas palavras
são o despertar de lamentos
que ousaram beijar
o cântico dos pássaros.
São campos inacessíveis
repletos de alecrim
são reflexos ardentes
de um sol enublado
são tudo
o que não sei guardar
dentro de mim
(VÓNY FERREIRA)
Sem comentários:
Enviar um comentário