Número total de visualizações de páginas

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

DERRAPAGEM poema de Vóny Ferreira

DERRAPAGEM
(Vóny Ferreira)

Se escorrego no silêncio
Esbracejo, protesto ferida
Na quietude dos meus gestos. 

Bebo o sal das palavras
Com sede.
Atropelo vencida a esperança
E corro… corro em desatino
Fugindo apavorada dos meus medos!

Porque me afligem os segredos?
Porque me massacra essa ausência?
Porque se enaltece e entristece a alma?

Nada sei…
No entanto…
Nem a dor do corpo suaviza
Nem o desespero da alma se acalma

Blasfemo em silêncio
Renasço nesse silêncio
Para logo depois morrer de novo
Através do vento que se exalta.

É como se fosse uma árvore
Morrendo lentamente de pé
No topo de uma montanha

Ah… se escorrego no silêncio
Sinto o corpo dorido e dormente
Sinto-me refém de mim mesma
Porque às vezes a minha pobre alma
Parece chorar em silêncio… de felicidade!

VÓNY FERREIRA____________________
_________________M..Ivone B. S. Ferreira
Foto: DERRAPAGEM
(Vóny Ferreira)

Se escorrego no silêncio 
Esbracejo, protesto ferida 
Na quietude dos meus gestos. 

Bebo o sal das palavras
Com sede. 
Atropelo vencida a esperança 
E corro… corro em desatino 
Fugindo apavorada dos meus medos! 

Porque me afligem os segredos? 
Porque me massacra essa ausência? 
Porque se enaltece e entristece a alma? 

Nada sei… 
No entanto… 
Nem a dor do corpo suaviza 
Nem o desespero da alma se acalma 

Blasfemo em silêncio 
Renasço nesse silêncio 
Para logo depois morrer de novo 
Através do vento que se exalta. 

É como se fosse uma árvore 
Morrendo lentamente de pé 
No topo de uma montanha 

Ah… se escorrego no silêncio 
Sinto o corpo dorido e dormente 
Sinto-me refém de mim mesma 
Porque às vezes a minha pobre alma 
Parece chorar em silêncio… de felicidade!

VÓNY FERREIRA____________________
M..Ivone B. S. Ferreira
GostoGosto ·  · 

Sem comentários: