Penso...
que não devo pensar tanto já que a vida é um carrossel (por vezes vertiginoso) onde muitas vezes viajamos a uma velocidade alucinante rindo à gargalhada da adrenalina que sentimos nos momentos mágicos de alegria e chorando copiosamente quando as desilusões são mais fundas do que o mar infinito.
Mas o que me desfaz... é o que a realidade muitas vezes faz:
- O QUE É VERDADE HOJE, AMANHÃ... PASSA A SER MENTIRA!!!
Isso faz sentido? Continuo a ter muita dificuldade em compreender, mas... cá vou andando: "tropeçando entre as pernas e as orelhas", como canta o Sérgio Godinho que tem mais talento a dormir do que muita gente a discursar no parlamento!
Penso...
que chegar à minha idade, tendo como tenho esta sensação aterradora e ingénua de acreditar ainda...que algures há um grande amor que me espera, é como que continuar sentada à volta da TIA Maria, A MÃE NEGRA de todos os meninos que viviam nos subúrbios de Luanda, e aos quais me juntava sempre que me era possível escapar à relutância proteccionista da minha mãe, absolutamente fascinada por aqueles olhos tão negros como clara era a sua voz e tendência para atropelar a língua portuguesa.
que não devo pensar tanto já que a vida é um carrossel (por vezes vertiginoso) onde muitas vezes viajamos a uma velocidade alucinante rindo à gargalhada da adrenalina que sentimos nos momentos mágicos de alegria e chorando copiosamente quando as desilusões são mais fundas do que o mar infinito.
Mas o que me desfaz... é o que a realidade muitas vezes faz:
- O QUE É VERDADE HOJE, AMANHÃ... PASSA A SER MENTIRA!!!
Isso faz sentido? Continuo a ter muita dificuldade em compreender, mas... cá vou andando: "tropeçando entre as pernas e as orelhas", como canta o Sérgio Godinho que tem mais talento a dormir do que muita gente a discursar no parlamento!
Penso...
que chegar à minha idade, tendo como tenho esta sensação aterradora e ingénua de acreditar ainda...que algures há um grande amor que me espera, é como que continuar sentada à volta da TIA Maria, A MÃE NEGRA de todos os meninos que viviam nos subúrbios de Luanda, e aos quais me juntava sempre que me era possível escapar à relutância proteccionista da minha mãe, absolutamente fascinada por aqueles olhos tão negros como clara era a sua voz e tendência para atropelar a língua portuguesa.
Vóny Ferreira
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