- Não sei como retornar
Deste entardecer
Agora que as avenidas
Que eram solarengas
Quando passeávamos
De mãos dadas
Se transformam em tocas
Húmidas e nublosas.
A noite perdeu a memória
No preciso momento
Em que decidiste partir.
Sabes?
É como se agora
Estivesse cega
Surda e muda.
Como se os meus sentidos
Tivessem bloqueado para sempre.
Não sei como recomeçar
Uma nova vida
Agora o meu sorriso amarelece
Naquela moldura de veludo grená
Que me ofereceste
No dia de S.Valentim.
O que é feito de nós?
De mim?
Terei desfalecido
Nesse terrível ciclone?
Por favor, seja qual for o motivo
Não esqueças, o meu nome, nunca, o meu nome!
Vóny Ferreira
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domingo, 28 de abril de 2013
Uma mulher nunca chora... Poema de Vóny Ferreira
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1 comentário:
... uma mulher nunca chora!... não obstante as lagrimas vertidas para dentro onde um denso sentimento se adivinha neste belo poema!...
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