Os longos caminhos, reabrem-se
Na impulsão dos dias mornos
Em que a solidão se desmonta
Nos contornos luzidios da mente.
Os longos caminhos, reabrem-se
Na procissão das horas benzidas
Onde não cabem os infortúnios
As desconfianças sem lucidez.
Reabrem-se no burburinho sadio
Que circula nas árvores mais altas
Onde pardais procriam e cantamVóny Ferreira
Ao romper belo da alvorada.
30 de Agosto de 2012
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