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quarta-feira, 27 de março de 2013

QUANDO O SILÊNCIO, DETURPA... (Vóny Ferreira)



Nenhum silêncio poderá diluir o diluvio catastrófico de dúvidas quando somos invadidos por um manto de incertezas. Quando negamos às palavras a divina possibilidade de desfazerem equívocos!
o silêncio… e os aterradores “silêncios” , Promíscuo, que podem deixar-nos desterrados e confusos, numa espécie de prisão sombria com cadeados envolvendo os pés e as mãos.
E isso é saudável? É inteligente? É a solução mais viável?
- Não confundamos que em casos extremos é das palavras e da comunicação que nasce a luz…
É esse o único caminho que pode devolver-nos ao amor que reside nas almas que nunca se cruzam por acaso…
Na verdade a escuridão que sucede a luz pode deixar no nosso coração a estranha sensação de que fomos abandonados por aqueles que precisámos ouvir e entender com clareza. Pode incutir no nosso espírito a distorcida conclusão de que fomos abandonados na altura em que mais precisávamos dessa mão amiga. Que teremos que prosseguir a caminhada sós… desamparados, ofuscados pelo medo do abandono incompreensível. Que nos deixaram unicamente a alternativa de atravessar o túnel obscuro, onde todos os silêncios se cruzam, se poluem asfixiando a clarividência. Deixando-nos como alternativa uma tocha apagada que continua a iluminar um beco de incertezas
Vóny Ferreira


Nota
:
Troque a indiferença pela luz das palavras e silencie quando quiser aprender onde começa esse caminho,
Vóny Ferreira

2 comentários:

Carlos Rocha disse...

... o silêncio é geralmente eloquente ... quando nada nos diz é porque traz consigo enorme ruído que não nos deixa ouvi-lo!...

Unknown disse...

Olá Carlos
Muito grata por continuar a ser um fervoroso fã do que vou
(modestamente escrevendo.
Por vezes penso que este blog é fantasma... que ninguém o lê, rsrs.
Bem haja, Feliz Páscoa!
Abraço, Vóny Ferreira