VÓNY
...Posso ver seu rosto, sentir sua presença pela
casa, é como sentir por si mesmo. Pego uma faísca dos seus olhos, me desembaraço do tempo, um dia de cada vez. Nos momentos em que a vida fica atrapalhada, no meio da roupa em cima da cama, sua alma esbarra no papel o tempo todo, faz a mágica do
mundo se tornar realidade no caderno...Nos encontramos em nossos sonhos, num tour pela alma, me faz querer a mesma coisa da noite passada, o mesmo que sinto quando o chão cede e fico de frente a voce, me coloca no lugar que pertenço...
(Vânia Lopes)
A VOZ DO SILÊNCIO
(texto dedicado à poeta e amiga Vânia Lopes)
… e no entanto, na invisibilidade do nosso encontro, vislumbro-te através da sombra que reflecte no chão a tua imagem. é nesse momento preciso que me rio para ti, ao ver-te passear pelo corredor da casa, como se caminhasses sem destino. Achinelando devagar a tua pressa.
- Vânia? – Chamo-te, como quem sussurra para não acordar uma criança que enquanto dorme, sonha e brinca num prado explodindo a cor verde brincando com os anjos que se despediram da própria vida.
A minha voz esbarra com as paredes brancas, volteia e percorre o espaço como se fosse uma brisa repentina. Sei que me ouves.
- Oi…? – respondes, com o olhar absorto, mas atento. A serenidade adormece então a nossa inquietude. Temos tanto que conversar que o tempo se esgota na falta de tempo!
quando te sentas ao meu lado e conversamos sobre a vida… alguns raios de sol dormitam no teu colo.
...Posso ver seu rosto, sentir sua presença pela
casa, é como sentir por si mesmo. Pego uma faísca dos seus olhos, me desembaraço do tempo, um dia de cada vez. Nos momentos em que a vida fica atrapalhada, no meio da roupa em cima da cama, sua alma esbarra no papel o tempo todo, faz a mágica do
mundo se tornar realidade no caderno...Nos encontramos em nossos sonhos, num tour pela alma, me faz querer a mesma coisa da noite passada, o mesmo que sinto quando o chão cede e fico de frente a voce, me coloca no lugar que pertenço...
(Vânia Lopes)
A VOZ DO SILÊNCIO
(texto dedicado à poeta e amiga Vânia Lopes)
… e no entanto, na invisibilidade do nosso encontro, vislumbro-te através da sombra que reflecte no chão a tua imagem. é nesse momento preciso que me rio para ti, ao ver-te passear pelo corredor da casa, como se caminhasses sem destino. Achinelando devagar a tua pressa.
- Vânia? – Chamo-te, como quem sussurra para não acordar uma criança que enquanto dorme, sonha e brinca num prado explodindo a cor verde brincando com os anjos que se despediram da própria vida.
A minha voz esbarra com as paredes brancas, volteia e percorre o espaço como se fosse uma brisa repentina. Sei que me ouves.
- Oi…? – respondes, com o olhar absorto, mas atento. A serenidade adormece então a nossa inquietude. Temos tanto que conversar que o tempo se esgota na falta de tempo!
quando te sentas ao meu lado e conversamos sobre a vida… alguns raios de sol dormitam no teu colo.
Vóny
Ferreira
3 comentários:
Duas grandes poetisas que tenho como referência. Vóny toca-me o coração com sua poesia sensibilidade, Vânia estimula-me o espírito com sua poesia que me faz separar coisas inseparáveis de minha vã imaginação.
Vóny sua voz melodiosa me faz flutuar as emoções.Parabéns pelo belíssimo blog.
Carinho, Lu
Minha querida
Já estou seguindo, voltarei mais vezes.
Por agora deixo um beijinho
Sonhadora (RosaMaria)
Lindo!
Obrigada por essa delicadeza no início do meu dia!
Bjão
V.
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