anseio todas as palavras simples,
com a mesma ânsia que encaro o meu rosto.
anseio na escrita de todos os dias,
a memória da memória permeável às diferenças.
todos têm as suas próprias leis,
pedem-me que as entenda,
continuando indiferentes à minha ânsia.
habito sob esta pele,
matéria bárbara e adversa,
na ânsia de não favorecer a desistência.
depois acusam-me da ausência,
como se tudo fosse apenas e só um poema ambíguo.
anseio sobreviver,
a esta fadiga que me impõem, torrente de egoísmo.
a todos devo, mesmo aos desconhecidos,
anseio tanto pagar-lhes para que me deixem em paz.
António Paiva
com a mesma ânsia que encaro o meu rosto.
anseio na escrita de todos os dias,
a memória da memória permeável às diferenças.
todos têm as suas próprias leis,
pedem-me que as entenda,
continuando indiferentes à minha ânsia.
habito sob esta pele,
matéria bárbara e adversa,
na ânsia de não favorecer a desistência.
depois acusam-me da ausência,
como se tudo fosse apenas e só um poema ambíguo.
anseio sobreviver,
a esta fadiga que me impõem, torrente de egoísmo.
a todos devo, mesmo aos desconhecidos,
anseio tanto pagar-lhes para que me deixem em paz.
António Paiva
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