os muros de espuma desse mar
aquietam-se no silêncio da lua
detonam a fome dos peixes
vão cintando apressadamente
as mandíbulas ciclónicas do vento
como bênção prostitui-se a saudade
molda-se como tributo a ansiedade
aos deuses das noites de amnésia
é enfim nessa ínfima necessidade
que reapareces como brado no fundo de mim
( Vóny Ferreira – mibsf )
m.ivone b.s.ferreira _ 2017
nota... este poema faz parte do novo livro "COMPLACÊNCIAS"
(a editar)
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