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domingo, 4 de janeiro de 2015

TEMPO DO NUNCA poema de Vóny Ferreira

TEMPO DO NUNCA
( Vóny Ferreira)

O meu olhar, plácido
Recupera-te enfim…
Nos olhos da gaivota 
Que sozinha no rochedo
Se alimenta do cansaço
Das inúteis horas de espera
Doando apática ao vento
O seu instinto ferido de voar.

Quais as penas arrancadas
Escreveram na areia a sua dor?

O meu olhar, envidraçado
Demora-se, enfim…

Nas asas da gaivota
Que se esqueceu como se sonha
Esconde-se o amor que sobrou
Matam-se vagamente as horas
Com os açoites do vento agreste
E a demora de quem nunca, voltou
VÓNY FERREIRA_______________________
2012_______________M. Ivone B. S. Ferreira
 

-© Todos os direitos reservados© All rights reserved. Autoria de Textos Registados no IGAC — —. 

Foto: TEMPO DO NUNCA
( Vóny Ferreira)

O meu olhar, plácido 
Recupera-te enfim…
Nos olhos da gaivota 
Que sozinha no rochedo
Se alimenta do cansaço 
Das inúteis horas de espera
Doando apática ao vento
O seu instinto ferido de voar.

Quais as penas arrancadas
Escreveram na areia a sua dor?

O meu olhar, envidraçado
Demora-se, enfim…

Nas asas da gaivota
Que se esqueceu como se sonha
Esconde-se o amor que sobrou
Matam-se vagamente as horas
Com os açoites do vento agreste
E a demora de quem nunca, voltou
VÓNY FERREIRA_______________________
2012_______________M. Ivone B. S. Ferreira

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