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domingo, 28 de dezembro de 2014

ENCONTREI UM ANJO
Vóny Ferreira)

Na inquietude dos dias que se repetiam, um anjo
aproximou-se de mim. sorrateiramente … imprevisivelmente!
Sorriu-me com a frescura de uma aragem momentânea como se dos seus dentes nevados, o sol se levantasse em aréolas ondulantes e se refletisse num copo de cristal, a comemorar a transcendência desse encontro.
Inverteu a minha solidão madrasta. Como se fosse um violino a tocar os cabelos invisíveis do vento.
Infiltrou-se na minha alma com os seus olhos penetrantes
num florescimento cadenciado de lírio branco.
Chamou-me amiga como quem suspira por alguém. Tocou com sublimação o meu corarão, e eu, arrepiei-me com a emoção do toque dessa ternura transversal..
Roguei-lhe que caminhasse nas lezírias do meu pensamento sempre que pressentisse a minha tristeza,Os gritos abafados que se agitam nas minhas insonias na calada da noite. Que afugentasse os meus fantasmas. Sei que me ouviu... com aquele sorriso aberto a prometer pirilampos em noites de absoluto breu. Ah e eu... e eu...
Que me sinto tão só... meu anjo, tão miseravelmente só!!!
…Hoje preciso que me toques de novo o coração, como se fosses uma borboleta a fugir com medo do temporal. Com a mesma eloquência romântica do chilrear dos pássaros na Primavera
que se perpetuam na cor dos teus olhos magnânimos.
VÓNY FERREIRA_________________________________
___(2011___________M.Ivone Baltar S. Ferreira

-----© Todos os direitos reservados© All rights reserved. Autoria de Textos Registados no IGAC —
 

Foto: ENCONTREI UM ANJO
( Vóny Ferreira)

Na inquietude dos dias que se repetiam, um anjo
aproximou-se de mim. sorrateiramente … imprevisivelmente!
Sorriu-me com a frescura de uma aragem momentânea como se dos seus dentes nevados, o sol se levantasse em aréolas ondulantes e se refletisse num copo de cristal, a comemorar a transcendência desse encontro. 
Inverteu a minha solidão madrasta. Como se fosse um violino a tocar os cabelos invisíveis do vento.
Infiltrou-se na minha alma com os seus olhos penetrantes
num florescimento cadenciado de lírio branco.
Chamou-me amiga como quem suspira por alguém. Tocou com sublimação o meu corarão, e eu, arrepiei-me com a emoção do toque dessa ternura transversal..
Roguei-lhe  que caminhasse nas lezírias do meu pensamento sempre que pressentisse a minha tristeza,Os gritos abafados que se agitam nas minhas insonias na calada da noite. Que afugentasse os meus fantasmas. Sei que me ouviu... com aquele sorriso aberto a prometer pirilampos em noites de absoluto breu. Ah e eu... e eu...
Que me sinto  tão só... meu anjo, tão miseravelmente só!!!
…Hoje preciso que me toques de novo o coração, como se fosses uma borboleta a fugir com medo do temporal. Com a mesma eloquência romântica do chilrear dos pássaros na Primavera
que se perpetuam na cor dos teus olhos magnânimos.
VÓNY FERREIRA_________________________________
___(2011___________M.Ivone Baltar S. Ferreira

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