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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Poema escrito e lido por: VÓNY FERREIRA



NÃO SEI DIZER O AMOR
(Vóny Ferreira)

Preciso, sim… que me ouças

Livre das algemas e do calabouço
Agora que me transformo em formiga
Que aliso, correndo o chão esburacado
Que pinto o sol com os meus olhos.

Preciso, sim… que me ouças
No pico arfante de uma montanha
Onde o vento incauto se ajoelha
Rezando sussurrante, por nós
Mesmo que ao olhar, não me vejas!

Ah, meu amor, prometo, que estarei lá…

Para te receber e beijar enquanto a chuva
Fustigar emotiva os fartos arbustos
Que se agigantam em cada pingo de agua
Enquanto ensaiamos longos abraços.

Para te sorrir na margarida mais pequena
Que romper naquela terra farta e agreste
Para te falar no choramingar de uma hiena
Que aguarda que o seu destino se cumpre!

Ah… meu amor, prometo que estarei lá

Com velas acesas e peregrinações
Em metamorfoses de borboleta
Que alcança o céu agarrada a balões.
E adormece o sonho numa pedra.

Preciso, sim… que me ouças
Preciso… sim, que me vejas!
Vóny Ferreira 


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