Não
tenho
a
indecência de te odiar
Nem
a ingenuidade já
de
quem se deu por inteiro
Mas
ainda é com nostalgia
e
a alma a soluçar
Que
te descrevo
nas
palavras que rasgo ao meio.
Não
tenho
razões
para me orgulhar
do
que sinto
Nem
a sabedoria suficiente
para
ignorar para sempre...
a
arrebatada sensibilidade
que
finges ter e não tens!
No
entanto...
já
sobrevivo à dor…
Tenho
amor-próprio,
Sinto-me
ALGUÉM!!
Não
fico feliz
por
te ver passear
nos
meus sonhos
Qual
hiena falsa
traidora
ajoelhada
no chão
Mas
é ainda
nas
rugas fundas
dos
meus olhos
Que
encontro a essência
do
que por ti sinto, sem explicação!
Vóny Ferreira
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