(Ao meu filho)
Galga o meu sorriso, filho, e mostra-me o céu
Agora que o sol foi esborratado por escuras aguarelas
Diz-me como posso reencontrar.me neste vazio
Se sou um oceano doce onde encalham caravelas
Diz-me com que silêncios se filtra a densa espuma
das gigantescas ondas onde submerge minha utopia
Agora que sorrio como se fosse uma criança
Que aprendeu que a fome se disfarça rindo para a fotografia!
Abraça-me hoje, filho, serena a minha pobre alma
Com o teu olhar expressivo de menino enternecido
Por maior que seja o meu medo ainda sei como remar
Com as mãos cheias de tinta a inverter o meu destino!
(Vóny Ferreira)
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