Finalmente começo a sacudir
As secas migalhas desse sono
Que me tornaram refém da noite
Nos dias em que matei as horas.
Finalmente
Contemplo a estranha cegueira
Descruzo os braços dormentes
Indiferente à brutal arritmia
Deste coração sem horizontes
Anémico
Patético.
O nunca em que nos perpetuamos
É quase sempre o inicio de tudo
Não o esqueças, coração,
Não o esqueças…
Terei que desfazer a cama
Onde durante todo este tempo
Não dormi
Onde a tua sombra
Foi a luz incandescente
A penetrar no meu corpo
Aberto a ti e à saudade!
As secas migalhas desse sono
Que me tornaram refém da noite
Nos dias em que matei as horas.
Finalmente
Contemplo a estranha cegueira
Descruzo os braços dormentes
Indiferente à brutal arritmia
Deste coração sem horizontes
Anémico
Patético.
O nunca em que nos perpetuamos
É quase sempre o inicio de tudo
Não o esqueças, coração,
Não o esqueças…
Terei que desfazer a cama
Onde durante todo este tempo
Não dormi
Onde a tua sombra
Foi a luz incandescente
A penetrar no meu corpo
Aberto a ti e à saudade!
VÓNY FERREIRA
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