REFLEXÃO
É no reverso da palavra que me vou encontrando, nessa assimetria estreita
que me devolve a imagem do que sou.
Tem momentos em que só me reconheço por ficar patenteado nesse reflexo a autenticidade que me caracteriza, e isso continuará a ser indiscutivelmente a minha mais clara definição...
Dou a muito poucos o direito de me julgarem, enquanto não receber de alguém a prova cabal de que é melhor do que eu.
O meu percurso de viva fala por mim e isso me basta!
Não nasci num berço de ouro, sabem?
Não tive infância e nunca soube o que são afectos.
Aprendi no entanto à minha custa a reger-me por valores rígidos e para mim o "ser humano" está sempre acima de todo e qualquer conceito.
Não recebo lições de moral de ninguém! Muito menos daqueles que não me conhecendo se arrogaram do direito de me julgar (quantas vezes...) num reflexo aflitivo do que são e do que intimamente representam.
Abomino "os preconceitos", abomino a falta de modéstia, abomino a desonestidade intelectual e acima de tudo a essência clara de quem julga os outros pelo que é... bem no fundo de si mesmo.
Tendencialmente continuarei acreditar no melhor das pessoas, dando-me sem reservas mas impondo sempre aos outros RESPEITO e dignidade.
A razão é simples, sabem?
- Porque essa é a forma que tenho de me dar a todos aqueles que permito que façam parte da minha vida. Até aqueles que assomem ao postigo da minha alma, me devem esse respeito e essa homogeneidade.
Certa como estou de que a felicidade encalha nos canais do tempo, vivo os momentos com intensidade, Embriago-me dessa emoção explosiva que me leva à necessidade de escrever o que me vai na alma.
Não, não e não...!
... Não para que me descodifiquem, mas porque só esse simples acto me liberta para enfrentar a realidade da vida que tanto me magoa e me inviabiliza.
Conseguiu ler-me até ao fim? Obrigada por isso...
Hoje precisava dizer-lhe tudo isto, ou quem sabe?
DIZER-ME (?) ...
Vóny Ferreira _ mibsf
28 de Agosto de 2017
Tem momentos em que só me reconheço por ficar patenteado nesse reflexo a autenticidade que me caracteriza, e isso continuará a ser indiscutivelmente a minha mais clara definição...
Dou a muito poucos o direito de me julgarem, enquanto não receber de alguém a prova cabal de que é melhor do que eu.
O meu percurso de viva fala por mim e isso me basta!
Não nasci num berço de ouro, sabem?
Não tive infância e nunca soube o que são afectos.
Aprendi no entanto à minha custa a reger-me por valores rígidos e para mim o "ser humano" está sempre acima de todo e qualquer conceito.
Não recebo lições de moral de ninguém! Muito menos daqueles que não me conhecendo se arrogaram do direito de me julgar (quantas vezes...) num reflexo aflitivo do que são e do que intimamente representam.
Abomino "os preconceitos", abomino a falta de modéstia, abomino a desonestidade intelectual e acima de tudo a essência clara de quem julga os outros pelo que é... bem no fundo de si mesmo.
Tendencialmente continuarei acreditar no melhor das pessoas, dando-me sem reservas mas impondo sempre aos outros RESPEITO e dignidade.
A razão é simples, sabem?
- Porque essa é a forma que tenho de me dar a todos aqueles que permito que façam parte da minha vida. Até aqueles que assomem ao postigo da minha alma, me devem esse respeito e essa homogeneidade.
Certa como estou de que a felicidade encalha nos canais do tempo, vivo os momentos com intensidade, Embriago-me dessa emoção explosiva que me leva à necessidade de escrever o que me vai na alma.
Não, não e não...!
... Não para que me descodifiquem, mas porque só esse simples acto me liberta para enfrentar a realidade da vida que tanto me magoa e me inviabiliza.
Conseguiu ler-me até ao fim? Obrigada por isso...
Hoje precisava dizer-lhe tudo isto, ou quem sabe?
DIZER-ME (?) ...
Vóny Ferreira _ mibsf
28 de Agosto de 2017
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